O CEREST/Ubá - Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Ubá foi habilitado pela Portaria N° 72, de 20 de agosto de 2008, para realizar os procedimentos previstos na Portaria N°. 2.728, de 11 de novembro de 2009.

O CEREST/Ubá está habilitado para atender os vinte municípios desta Microrregião.

CEREST/UBÁ

"Representa a conquista de direitos da Saúde do Usuário, em especial dos Trabalhadores"


ÁREA DE ABRANGÊNCIA DO CEREST/UBÁ-MG

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

CAPACITAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE DO TRABALHADOR




O Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Ubá (CEREST), em parceria com a Gerência Regional de Saúde de Ubá,  realizaram nessa terça (16/8), a Capacitação e Educação Permanente em Saúde do Trabalhador, com a participação da Agência de Previdência Social de Ubá. O evento teve como finalidade fomentar a discussão e a troca de informações entre as Referências Técnicas dos municípios da Microrregião de Ubá, visando o fortalecimento da Saúde do trabalhador.

O Diretor da GRS Ubá Franklin Leandro Neto ressaltou a importância de fortalecer as parcerias na mobilização e conquista de novos atores em prol da Saúde do Trabalhador. “Nossa proposta é aproximar as Vigilâncias Epidemiológica, Sanitárias, e Ambientais dos municípios. Os agentes de saúde são peças fundamentais na busca ativa das doenças relacionadas à saúde do trabalhador, sendo que as subnotificações impactam negativamente no planejamento e financiamento das ações” disse.

A Coordenadora da Vigilância Epidemiológica da GRS, Ana Célia Jacinto fez abordagem no Cenário das Notificações Compulsórias em Saúde do Trabalhador na Microrregião de Ubá. “É fundamental o comprometimento em notificar os acidentes de trabalho, que é o meio para alcançarmos melhorias assistenciais”, comentou.

O médico perito Fernando Paiva da Silva Neves e o Gerente Wiliam Marcos de Oliveira, ambos da Previdência Social de Ubá, ministraram sobre Política da Previdência Social na Saúde e Segurança Ocupacional.

Fernando Paiva comentou sobre os acidentes de trabalho e os benefícios assistências. Informou sobre o Cadastro da Comunicação de Acidentes de Trabalho, o CAT, formulário que deve ser preenchido para que o acidente seja legalmente reconhecido pelo INSS. Importante, instrumento que vem sendo pouco utilizado “o CAT mostra-se hoje ineficaz devido às subnotificações dos agravos, o que compromete o estabelecimento de políticas públicas de controle de riscos laboratoriais” e complementou. “Se nós profissionais (médicos, técnicos, instituições) fizermos nossa parte, certamente o trabalhador terá a assistência adequada.

Segundo Wiliam de Oliveira, a Previdência Social enfrenta desafios, “procuramos reduzir o número de ocorrências de acidentes de trabalho, por meio de uma política de ataque às principais ocorrências. Incentivo para que as empresas sintam-se impulsionadas a combater os acidentes de trabalho. E acrescentou “Algumas empresas não registram no CAT, para ter uma contribuição previdenciária menor, desencadeando a instabilidade do trabalhador, e muitas das vezes este não busca os seus direitos, devido à questão social”.

A Coordenadora da Vigilância Epidemiológica e ambiental do Município, Simone Maria Pedro, ministrou palestra sobre o Fluxo do Atendimento ao Acidentado com Material Biológico. “As condutas imediatas que devem ser tomadas após o acidente são: o cuidado com a área afetada, lavar abundantemente. Uma vez identificado a fonte de contaminação, o paciente deve solicitar autorização para a coleta de material necessário para fazer exames, como HIV e hepatite Viral, uma vez não sendo possível saber a fonte de contaminação, o acidentado deve procurar o serviço de atendimento de saúde para ser medicado o mais rápido possível de forma adequada e ter o cartão de vacina atualizado e em mãos”, orientou.

A Importância da Vacinação em Trabalhadores, em especial a vacinação contra Tétano e Hepatite B foi tema abordado pela Coordenadora da Imunização da GRS, Maria de Fátima Aldred Iasbik. “Sempre que possível deve-se realizar reuniões com os trabalhadores, mostrando os benefícios que a vacinação pode proporcionar e conscientizar sobre conservação do cartão de vacina”.

Em momento de integração com os profissionais foram propostos: agendamento de visita do CEREST e a GRS/UBÁ nos municípios com baixo desempenho das metas; Construção do fluxo para Acidentes com Material Biológico e Pérfuro-cortante, onde deverá ser afixado nas Unidades Básicas de Saúde em local visível; realização de oficina de repasse; Plano de ação para intensificação das vacinas contra tétano, difteria, hepatite B e febre amarela para grupos Vulneráveis, contendo o mapeamento da população.

Para a Referência Técnica da Saúde do Trabalhador do município de Tabuleiro, Ana Cláudia Souza, “participar da capacitação nos oferece a oportunidade de compararmos as ações realizadas em outros municípios, e discutirmos estratégias para a melhoria na busca ativa das notificações. Além do apoio que a GRS e o CEREST nos oferece.”

Para  Coordenadora do CEREST Ubá, Terezinha Vieira de Souza,  “conseguimos alcançar os objetivos propostos. Trocamos idéias e experiência que contribuirão para a implementação, fortalecimento e efetivação das ações de Saúde do Trabalhador na Microrregião de Ubá”.

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