O estudo foi feito no Brasil e apontou 19 tipos de tumores malignos que podem ter relação com as profissões. Entre eles o câncer de bexiga, cérebro, fígado, leucemias, câncer de mama e pulmão.
Tem uma palavra que ninguém gosta de ouvir: câncer.
Dá pra se prevenir? Como garantir a saúde?
Uma pesquisa feita aqui no Brasil
relacionou os tipos de câncer ao ambiente de trabalho de cada profissão. Agora,
os médicos querem que todo mundo se informe, para poder se proteger.
Câncer é uma palavra que ninguém gosta de ouvir. Dá
para se prevenir? Como garantir a saúde? Uma pesquisa feita no Brasil
relacionou os tipos de câncer ao ambiente de trabalho de cada profissão. Agora,
os médicos querem que todo mundo se informe para poder se proteger.
O trabalho coordenado pelo Instituto Nacional de
Câncer (Inca) apontou 19 tipos de tumores malignos que podem ter relação com o
ambiente de trabalho, entre eles, câncer de bexiga, cérebro, fígado, leucemias,
câncer de mama e pulmão.
O levantamento reuniu as últimas pesquisas mundiais
sobre câncer relacionado ao trabalho. Foram quase quatro anos juntando
informações e estatísticas que mostram os riscos a que determinados
trabalhadores estão expostos, muitas vezes sem saber.
Pessoas que trabalham em contato com solventes,
agrotóxicos, com poeiras de carvão, metal e madeira, por exemplo, sofrem mais
perigo.
Estudos europeus já constataram que de cada dez
casos de câncer de pulmão, um é causado pela exposição durante o trabalho.
Exemplo disso são as pessoas que mexem com amianto, usado na fabricação de
telhas e caixas d’água. O câncer de pele é o que tem mais relação com as
profissões, segundo o Inca. Gente que trabalha exposta ao sol sem se proteger.
De acordo com as pesquisas, 4% dos cânceres no
mundo estão relacionados a exposições na profissão. No Brasil, esse percentual
significa 20 mil novos casos da doença só este ano. Mas para alguns grupos de
trabalhadores o risco é muito maior e a ocupação profissional pode responder
por até 40% dos novos casos.
O diretor geral do Inca acredita que o levantamento
estimule os profissionais de saúde a registrar as condições de trabalho dos
pacientes e dessa forma gerar estatísticas nacionais.
“Há uma lacuna importante de informações em relação
ao ambiente de trabalho e determinados fatores de risco que podem estar
associados ao aparecimento do câncer”, comentou o diretor-geral do Instituto
Nacional do Câncer, Luiz Antônio Santini.
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